Hoje minha mãe soube do caso de um peludo que morreu de fome, por negligência do tutor. O animal que deveria ser responsável pela vida de outro ser não o foi e quem pagou foi o inocente.
Agora a noite visitando o site da AUG, como sempre fazemos, tivemos a triste notícia sobre o Boludo. A história desse bigode e de sua companheira Bolota começou a pouco tempo. O tutor dos dois mudou-se para o exterior e não os quis mais, assim como quem se desfaz de objetos que já não fazem sentido na atual fase de vida em que se está. Eles foram recolhidos e felizmente não demoraram a ser adotados juntos, mas o Boludo adoeceu e teve que ser internado.
Sua tutora conta que ele nunca foi feliz, desde que o recebeu ele estava deprimido e nenhuma tentativa de animá-lo teve sucesso. Pois bem a depressão evoluiu e atingiu sua saúde, assim como acontece com os humanos. Ele nunca superou a tristeza do abandono, as saudades (desmerecidas) do miserável tutor e do seu antigo lar.
Infelizmente as vezes a vida é assim, alguns seres humanos e não humanos são muito sensíveis e não adaptam-se a mudanças ou superam a maldade, crueldade, ignorância, egoísmo e a negligência vindas daqueles que amavam.
Ao Boludo e a todos os outros que nunca chegamos ou chegaremos a conhecer, paz. Que vocês sejam acolhidos por um manto de amor, luz, entendimento e perdão.
Ao antigo tutor dos bigodinhos não desejamos nada.
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