quinta-feira, 22 de abril de 2010

Para sempre presente

Quinze anos se passaram desde que ele chegou em casa. Pequenino com os olhos ainda fechados. Totalmente indefeso e dependente para se alimentar.

Cresceu rápido sem avisar, bravo, ranzinza e cheio de manias. Era temido por todos, humanos e bigodes.

Infelizmente adoeceu, lutou e tal como o filhotinho que chegara precisou que o alimentassem. 

Aguentou muito, até não poder mais, e partiu.

Se foi como chegou, de noite e em silêncio.
 

 01 abril 1995 / 23 abril 2009


Saudades, muitas saudades, que não são um ponto final, apenas uma vírgula.
 

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